Imagem: Terra
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É difícil começar um texto para falar
do Muricy.
Para o torcedor São Paulino, chama-lo
de técnico é simplista demais.
É como se fosse parte integrante do
clube. É discípulo do grande Telê Santana, que nos apresentou para o
mundo.
Nunca escondeu de ninguém o amor que
tem pelo São Paulo.
Em um passado recente treinou dois
dos nossos grandes rivais e continuou idolatrado pela exigente e bipolar
torcida tricolor.
E tudo isso pôde ser percebido nesta
quinta-feira, diante da Ponte Preta no Morumbi.
Com o time mal, na maior crise da
história, todos os ingressos a venda se esgotaram. Fator Muricy. Todo mundo
queria dar boas vindas ao ranzinza mais amado do Maior do Mundo. E assim se
fez. Visivelmente emocionado, Muricy não cativa somente a torcida. Cativa também
o elenco.
Fez algumas alterações e trocou o
esquema. Apesar do 3-5-2 ser abominado por muitos, se faz necessário nesse
momento. O time precisa primeiro ter consistência na defesa e não tomar gol. E
ai o grande Muricy é conhecido por armar grandes setores defensivos.
A verdade é que não podemos ser
hipócritas e sentir diferença no trabalho enquanto time com apenas um jogo. Mas
podemos sim destacar a importância da energia gerada pela chegada de um
treinador vibrante.
"Não adianta muita reunião. Precisa
jogar bola. Pensar um jogo de cada vez. Parar de
fazer conta e pensar só no próximo jogo. Muita coisa para ajeitar."
Frases que durante a coletiva ditaram
qual será o novo ritmo de trabalho. O que me parecia quase impossível agora se
tornou real. Juntos, Muricy, elenco e torcida podem e vão salvar o nosso SPFC.
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